Hoje é 27 de julho de 2024 07:48
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Trabalhadores da Educação esperam proposta da Prefeitura de Goiânia até sexta 

Profissionais exigem reajuste de 6%, novo plano de carreira e auxílio-locomoção; caso Paço não apresente proposta até o final desta semana, greve está deflagrada a partir de segunda-feira
Servidores da educação aguardam uma nova proposta da Prefeitura de Goiânia para evitar greve | Foto: Sintego

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) aguarda uma nova proposta da Prefeitura de Goiânia até está sexta-feira (29/9) para evitar a paralisação da categoria. Caso não recebam nenhuma proposta ou não concordem com a alternativa apresentada pela atual gestão, greve estará deflagrada a partir da próxima segunda-feira (2/10).

A decisão aconteceu nesta semana, na terça-feira (26/9), após os profissionais saírem da Assembleia realizada em frente ao Paço Municipal. Em seguida, um grupo de aproximadamente 50 pessoas foram até à Câmara Municipal de Goiânia pedir respaldo aos parlamentares.

A presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima, ressalta que os profissionais já estão com a decisão tomada.

“A categoria veio lá do Paço com uma decisão tomada que é de greve a partir de segunda-feira na rede municipal de Educação de Goiânia porque os administrativos da educação estão sem reposição salarial desde o ano passado”, ressaltou Bia de Lima.

“O direito a data-base não foi conferido e o plano de carreira que possa valorizar e estimular as pessoas a ficarem na educação há muito vem patinando e nós precisamos dar respostas para esses pontos. A lei diz que a data-base é maio, nós já estamos em outubro”, frisou a deputada.

A deputada ainda garantiu que a categoria não vai cruzar os braços diante da situação enfrentada pelos profissionais.

“Nós vamos fazer uma nova assembleia na sexta-feira, mas de antemão aguardando que daqui até sexta-feira, o Paço Municipal possa apresentar uma proposta que a categoria avalie e se a categoria concordar, não tem greve. Agora se não concordar, a greve já está deflagrada a partir de segunda-feira”, reiterou Bia de Lima.

Em pauta

As principais demandas exigidas pelos profissionais de Educação são 6% de reajuste na data-base, construção de um novo plano de carreira e auxílio-locomoção.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação disse que avalia uma proposta à categoria e que está com diálogo aberto, a queda na arrecadação, no entanto, dificulta qualquer reajuste no atual momento.

“A Secretaria Municipal de Educação (SME) enviou as propostas apresentadas pelos profissionais à Secretaria Municipal de Administração (Semad) para estudo e avaliação do impacto orçamentário-financeiro”, afirmou. 

“É importante destacar que projeções da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) apontam queda na arrecadação e a possibilidade de que o município alcance o limite prudencial de despesa com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, diz outro trecho da nota.

Bia de Lima ainda reforçou que a luta continua para que os profissionais da educação sejam valorizados.

“Nós queremos o direito legítimo de trabalhar e sobreviver com o trabalho que cada um desenvolve. Nós estamos lutando para que a prefeitura possa conferir do que aquilo que está na lei que é o direito a data-base e o plano de carreira que valorize os profissionais da educação”, finalizou a deputada estadual.

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