Hoje é 27 de julho de 2024 07:19
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Polícia prende 20 suspeitos de aplicar golpe da falsa central telefônica 

Grupo causou prejuízo de R$ 185 mil em uma idosa; agentes também cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 280 contas
Grupo simulava contato com o banco, enganava as vítimas e realizava transferências | Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil de Goiás prendeu 20 pessoas suspeitas de aplicar um golpe chamado de falsa central telefônica. A Operação Fallere aconteceu nesta quarta-feira (27/9).

De acordo com a PC, uma idosa de Goiás teve um prejuízo de R$ 185 mil. Além das prisões, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 280 contas.

A operação também contou com o apoio das polícias civis de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e com suporte logístico da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). 

Conforme informações da polícia, o grupo simulava contato com o banco, enganava as vítimas e realizava transferências fraudulentas furtando cartões bancários delas.

Os suspeitos abordaram a vítima se passando por uma funcionária do cartão de crédito e perguntaram se ela havia feito a compra de uma televisão.

A vítima informou que não tinha feito a compra e, em seguida, foi orientada a desligar a ligação e ligar imediatamente para a central de relacionamento do seu banco pelo telefone no verso do cartão.

Dessa forma, os envolvidos no golpe aproveitaram de uma falha no sistema e retiveram a ligação com a idosa, passando a simular a própria central do banco. 

Nessa “nova” ligação, para o telefone 0800, a vítima foi orientada por suposto um funcionário do banco a efetuar dois pagamentos, a título de simulação, uma vez que. Eles alegaram que o criminoso tentaria sacar o valor e, assim, seria possível identificá-lo.

Esse modus operandi continuou até que os criminosos pediram que a vítima fosse até sua agência bancária trocar a senha e, então, repassar ao suposto funcionário bancário.

Com essas informações, foram feitas várias transações bancárias pelos criminosos, além de outras solicitadas para a vítima, como contratação de empréstimo e resgate de aplicações financeiras, para serem subtraídas.

A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos, por isso não foi possível localizar a defesa deles.

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